quarta-feira, 21 de abril de 2010

A moral da minha mulher

Seguindo o debate sobre moral, meu caro. Quer um exemplo prático sobre como é difícil lidar com as diferenças de valores entre os sujeitos. Pois bem, ontem no final do expediente tive a infeliz ideia de tomar UMA cerveja com um colega de trabalho. Pensei cá com meus botões: não vou avisar a Lê. É só uma cerveja. Se eu avisar, ela vai me encher.

Mas nem bem havia esquentado a cadeia do bar e o destino me pregou uma peça. Toca o celular e eu:

- Fudeu - era minha muler.

Bem, fiz o que qualquer homem macho com juízo, casado com uma mulher facão sem cabo, faria: menti. Levantei da cadeira e procurei um lugarzinho bem calmo pra mentir.

- Oi, Lê. Estou saindo agora do jornal e vou tomar uma cerveja com o Paulinho. Não quer chegar aqui no bar ao lado do jornal?

Ela:

- Está saindo agora!? Pois eu estou te vendo há uns bons minutos parado aí no boteco. Seu mentiroso, @*XJSJDJDjh, ISUI*&@%$X...

Viram! Para mim uma mentirinha não tem o peso que tem para a minha mulher facão sem cabo. São por estas diferenças e pela intolerância diante delas que as guerras acontecem!

Por Ermilo Drews

4 comentários:

  1. hehehehe e explicar isso pra elas é que são outros quinhentos....

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  2. Bem que tu falou no texto anterior sobre retórica. Haja retórica pra se safar da Lê.

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  3. Viu? A tua mãe sempre te disse.!"Mentira tem perna curta"

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